Mais uma oportunidade perdida

O fim do regime militar e a transição para a "democracia" (?) ainda mantém sua estrutura básica. O concluio entre as partes para a manutenção da mesma ordem social. Sarney, Itamar e Fernando Cardoso são representantes de uma mesma ordem social para evitar que essa ordem social não se desmanche mantendo-a sólida. Essa mesma classe permite a introdução de um "operário" já devidamente domesticado que passa a imagem de que alguma modificação estaria em andamento. Nada mais ilusório. A presidência de Lula sepulta qualquer reação da sociedade.
As eleições de novembro irão manter esta situação de paralisia e continuar fazendo do Brasil um "futuro evitado e/ou adiado".
Não há em minhas palavras nenhuma vontade ou tentativa de revolução. Já estou muito velho para acreditar neste tipo de coisas. Mas não vejo em nenhum dos futuros candidatos a possibilidade de realizar as reformas necessárias para mudarmos o atual conjunto de valores, de idéias, ética que herdamos do período imperial e desta república que permanece velha, oligárquica, autoritária e monopolista.
A candidata do continuísmo não tem a mínima autoridade moral para fazer qualquer mudança. O candidato da oposição têm essa autoridade e dinamismo mas, em face, ao desafio que tem pela frente para sua eleição fará todo e qualquer tipo de acordo para realizá-lo. Ou seja, infelizmente, se for eleito já estará totalmente comprometido em manter a atual situação.
Teremos que esperar mais 8 anos para que esta classe política sentada no congresso nacional desapareça pela incomensurável vontade do tempo e que, esperemos, uma nova vontade política, livre dos atuais compromissos possa efetivamente se tornar uma força de mudança para aproveitar as excelente condições sociais e econômicas para, enfim, alavancar o Brasil para o futuro que merece.

CUSTOMERING - QUEM SÃO OS CLIENTES?

Já faz muito tempo que sabemos e entendemos os diferentes papéis existentes em um processo de compra: o papel de quem identificou a necessidade, os influenciadores, quem compra, quem paga, quem decide e quem usa o produto ou o serviço adquirido.

O novo mundo competitivo já está exigindo das empresas um novo conhecimento: o entendimento além do processo de compra, ou seja, os papéis desempenhados pela rede de interessados na empresa (stakeholders).

O conceito de CUSTOMERING aborda como cliente qualquer um dos "stakeholders", o que exige da empresa um entendimento integrado de todos os interessados.

Entender quem é o cliente da empresa vai muito além de quem consome ou usa o produto/serviço.

Voltarei ao assunto.

Um abraço a todos,

Miguel

CUSTOMERING = A CONCORRÊNCIA NÃO É SOBRE PRODUTOS. MAS PELO $ DO CLIENTE!

Seu concorrente está em todos os lugares.

Seu concorrente é qualquer um que obtenha o dinheiro do cliente que poderia ser gasto com sua organização.

Pense nisto!

Volto ao tema nos próximos dias.

Um abraço,

Miguel

CUSTOMERING (customer + ing) = Cliente em movimento

Como já comentei anteriormente, tenho tentado encontrar um novo conceito que venha a substituir a desgastada palavra marketing.

As enormes mudanças ocorridas no final do século XX tem obrigado as organizações a reverem suas estratégias.

Do poder da indústria nos anos de 1900 até meados de 1960,do poder do varejo de 1960 até 1990, chegamos ao poder do cliente. Vivemos uma época de abundância (ainda que extremamente mal distribuida).

Vivemos um mundo de opções. As empresas não vendem mais nada: são escolhidas pelos clientes! A compra é feita pelo conhecimento, pelas informações, pela percepção que o cliente tem sobre o valor que ele receberá! Esteja a empresa no espaço físico ou no espaço virtual ( de market place para market space).

Voltamos ao básico, às origens da criação da empresas: Satisfazer, resolver, solucionar um problema ou uma necessidade do cliente de forma lucrativa e rentável.

O Cliente é a razão da empresa existir. É a única entidade que traz receitas para as organizações.

Portanto gerenciar a manutenção e obtenção de clientes lucrativos são a essência de qualquer estratégia empresarial. Os processos de criação e entrega de valor tornam-se, desta maneira, os pilares para a sobrevivência organizacional.

Voltarei ao assunto.

Um abraço,

Miguel

Continuando…o marketing acabou

A pressão por resultados de curto-prazo (wall street exige resultados positivos e superiores a cada trimestre) tem obrigado aos “marketeers” focar exclusivamente no marketing mix (os famosos 4 p´s criados em 1950). Como eu digo, não é possível usar velhos remédios para novas doenças. Os profissionais de marketing são obrigados ou, só sabem fazer isso, ficam reinventado a roda nas mudanças cosméticas em produtos e serviços, criando fantásticas fórmulas de preço, formas de financiamento, descontos, alargando os prazos de pagamento. Reinventando o trade-marketing como se fosse a panacéia (agora não se fala mais em PDV (ponto de venda) mas sim em PDR (ponto de relacionamento). Reinventando a roda quanto ao composto de comunicação.

A parte estratégica foi deixada para o CEO da empresa, para o Controller ou para o Financeiro. Em recente pesquisa da AMA (American Marketing Association) demonstra a menor importância do Diretor de Marketing.

Já que os clientes são da responsabilidade de vendas, dizendo melhor, já que vendas “ infelizmente” tem que tratar dos clientes e trazer cada vez mais clientes….marketing tem se tornado uma ponte entre as agências de publicidade e em alguns casos suportar a área comercial.

É preciso urgentemente repensar o papel e responsabilidade do “marketing” nas empresas.

Miguel Noronha Feyo

O Marketing acabou! Precisamos urgentemente uma nova definição

Vejam isto que foi colocado hoje no site do IDG Now:

Realidade aumentada: puro marketing ou uma tecnologia revolucionária?

Por Clayton Melo, do IDG Now!

http://idgnow.uol.com.br/internet/2010/01/15/realidade-aumentada-puro-marketing-ou-uma-tecnologia-revolucionaria/

Publicada em 15 de janeiro de 2010 às 08h47Atualizada em 15 de janeiro de 2010 às 17h54

O que o jornalista quer dizer quando utiliza a palavra MARKETING?

Deixo para que vocês pensem a respeito.

Um abraço,

Miguel Noronha Feyo

Acabou o Marketing!

Pronto. Eu desisto!

Cansei de ver, ler, ouvir a palavra marketing como propaganda e também como pré-vendas!

No rádio locutores especializados apresentam programas de marketing falando de propaganda. Nas revistas especializadas as matérias versam sobre propaganda.

Nas televisões eles falam de marketing político, marketing cultural, marketing esportivo, marketing social e quantos mais qualificações existirem.

Desisto! Pronto, vocês venceram! Usem a palavra marketing a vontade. Para o bem (mais informação, criatividade, abordagens humorísticas, etc…) e para o mal ( o marketing vende o que as pessoas não precisam, é manipulador, transforma coisas ruins em boas, etc…).

Gostaria de ouvir de Peter Drucker a sua opinião sobre essa nova fase do marketing. O marketing morreu? Ou precisamos de uma nova palavra para continuar a mostrar que uma empresa só existe porque tem CLIENTES! Que são os CLIENTES a única razão para uma empresa existir! Precisamos de uma outra palavra para falar de criação e entrega de valor contínuo aos clientes e por conseguinte a sociedade como um todo. Precisamos de uma nova palavra para demonstrar que somente com uma proposição correta de valor é que a empresa consegue manter e obter novos clientes de forma a obter a rentabilidade necessária a sua sobrevivência.

Não desisto deste caminho! O de continuar a propagar as sábias palavras de Drucker: uma empresa é inovação e clientes.

Sim. Precisamos urgentemente redefinir marketing. O marketing, do modo que hoje é referido, MORREU!