Conceito geral

“Tudo que é sólido desmancha no ar”: eis a síntese da modernidade. No lugar da segurança, da coesão social fundada na moral cristã-medieval, dos espaços territoriais bem definidos, de uma compreensão estática e perene do tempo, a força dos sentimentos e dos vínculos pessoais etc., a modernidade impõe a insegurança das incertezas, a crise dos parâmetros, a desarmonia. Como escreveu Berman (1986:15), o homem moderno vive sob o “redemoinho de permanente mudança e renovação, de luta e contradição, de ambigüidade e angústia”.

Por ANTONIO OZAÍ DA SILVA
Docente na Universidade Estadual de Maringá, doutorando nem educação (FEUSP) e membro do Núcleo de Estudos de Ideologia e Lutas Sociais (NEILS-PUC/SP)